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APROVADO

Com voto de Rodrigo da Zaeli, Câmara acelera votação para derrubar decreto do IOF

O requerimento de urgência foi aprovado por 346 votos a favor. Foram registrados ainda 97 votos contrários.

16/06/2025 20h57
Por: Bruno Pinheiro
Fonte: Redação

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta segunda-feira (16/6), a urgência do projeto que susta o decreto que reajustou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Com isso, a matéria passa a ser analisada diretamente em plenário, sem passar por comissões.

O requerimento de urgência foi aprovado por 346 votos a favor. Foram registrados ainda 97 votos contrários.

O deputado federal Rodrigo da Zaeli (PL-MT) comemorou o resultado e chamou a vitória de “esmagadora”.

“Uma vitória esmagadora, mais de 360 votos favoráveis pela urgência para que a gente possa pautar rapidamente esse projeto de decreto parlamentar para suspender as ações que foram feitas no novo decreto do presidente. Esse decreto cria um novo imposto e encarece um imposto que já existe. Isso vai encarecer o processo produtivo e, lá na ponta, vai encarecer o produto”, disse Zaeli.

O parlamentar mato-grossense ainda destacou que, com o aumento de impostos, o decreto não alcança apenas os mais ricos.

“Então esse imposto que eles falam que é só os ricos que vão pagar é uma conversa fiada. Quem vai pagar é o povo que precisa dar o comum, quem consome alimentos, quem consome vestuário, quem consome produtos acabados, porque tudo que encarece o processo produtivo chega no preço do produto lá na ponta. Então foi uma vitória para quem quer ver esse país reduzindo impostos, foi uma vitória para quem quer ver esse país numa reforma fiscal eficiente, reduzindo o gasto”, concluiu Zaeli.

O requerimento foi apresentado pelo deputado Zucco (PL-RS), líder da oposição na Câmara, e contou com o apoio de parlamentares do PP, União Brasil, Republicanos e PSD, partidos que comandam ministérios na Esplanada.

O discurso oficial é o de que não existe clima no Congresso para dar aval ao aumento de impostos, mas os deputados estão descontentes com o ritmo de pagamento das emendas parlamentares e querem mandar um recado ao Executivo.

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