A Câmara Municipal de Cuiabá definiu, nesta segunda-feira (10), a composição da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai apurar possíveis irregularidades no contrato de concessão do estacionamento rotativo da Capital.
O contrato, assinado na gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro com a empresa CS Mobi Cuiabá, será investigado a pedido do vereador Rafael Ranalli (PL), que irá presidir a CPI.
A Comissão ainda terá como vice-presidente o vereador Dilemário Alencar (União) e Maysa Leão (Republicanos), como a membro titular.
Os suplentes serão Baixinha Giraldelli (Solidariedade), Sargento Joelson (PSB) e Wilson Kero-Kero (PMB).
Os nomes foram confirmados pelo Colégio de Líderes da Câmara de Cuiabá.
A CPI do estacionamento rotativo tem um prazo de 120 dias para conclusão, e não prevê prazo de prorrogação no texto da resolução de instauração da comissão.
Possíveis irregularidades
A CPI pretende verificar a legalidade e a transparência nas cláusulas do contrato, incluindo o pagamento mensal de R$ 650 mil pela Prefeitura à empresa.
A Comissão vai apurar a relação de fiança da Prefeitura no empréstimo tomado pela CS Mobi junto ao Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste, e as implicações dessa fiança para os cofres públicos do município.
Além disso, a Câmara deve avaliar o cumprimento das obrigações da empresa, como a modernização e revitalização do Centro Histórico de Cuiabá e a entrega do Mercado Municipal Miguel Sutil, previstas no contrato além de investigar eventuais irregularidades, como sobrepreço, falta de execução de cláusulas contratuais, ou outros danos ao erário público.
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