O voo 9352 da Azul, que deveria partir de Maceió com destino a Cuiabá no dia 11 de janeiro, se tornou uma jornada de frustração para dezenas de passageiros. Previsto originalmente para decolar às 14h30, o voo acumulou mais de 20 horas de atraso, diversas remarcações e uma série de problemas de comunicação e assistência, resultando em um clima de revolta no aeroporto.
A saga teve início com o adiamento do voo para as 7h da manhã do dia seguinte, sem que a companhia providenciasse hospedagem ou suporte para os passageiros. Muitos deles precisaram alugar carros ou se deslocar a hoteis por conta própria. Contudo, às 21h24, a Azul enviou um e-mail antecipando o voo para 2h55, deixando os clientes confusos.
Ao retornarem ao aeroporto na madrugada, os passageiros foram surpreendidos pela equipe de solo, que informou que o e-mail e os dados do aplicativo deveriam ser desconsiderados. O voo, afirmaram, partiria às 7h. Sem acomodações adequadas, dezenas de passageiros acabaram passando a noite no terminal.
Na manhã do dia 12, a situação se agravou. Embora o embarque estivesse previsto para as 6h50, ele não aconteceu porque a tripulação não havia comparecido ao local. Somente por volta das 9h30 os tripulantes chegaram, mas após uma inspeção na aeronave, foi constatado que ela não tinha condições de voo.
O prolongado atraso e a falta de informações claras levaram alguns passageiros ao limite. Houve um princípio de confusão, com tentativas de invasão da pista em protesto. A situação foi contida antes de maiores incidentes, mas o clima de tensão permaneceu no local.
Até o fechamento desta edição, os passageiros ainda aguardavam uma solução definitiva para o problema. A Azul, procurada pela reportagem, não se manifestou oficialmente sobre o ocorrido. A ausência de suporte adequado e os transtornos causados geraram fortes críticas à companhia por parte dos passageiros, que relataram o total descaso com o bem-estar dos clientes.
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